Metrô estuda estender por 5,5 horas horário de trens aos domingos no DF

Metrô estuda estender horário de trens aos domingos - Foto: Internet
Metrô estuda estender horário de trens aos domingos – Foto: Internet

Serviço passaria a funcionar como nos outros dias, das 6h às 23h30. Déficit no número de servidores prejudica medida; área técnica avalia.

O presidente do Metrô, Marcelo Dourado, informou que estuda ampliar o horário do serviço aos domingos, adotando a mesma escala usada nos outros dias da semana. Com isso, os trens passariam a circular por cinco horas e meia a mais. Atualmente, o serviço funciona até as 19h aos domingos.

“Estamos pensando em estender o horário do domingo, como no dos dias normais, em março”, declarou. “Uma composição leva 1,4 mil pessoas e em uma velocidade maior que a do ônibus. É benefício para a população.”

Os empecilhos estão em relação à operacionalização da atividade: a empresa tem déficit de funcionários e chegou a solicitar ao Executivo autorização para, mesmo com as limitações da Lei de Responsabilidade Fiscal, contratar 80 pessoas aprovadas em concurso para atuar na bilhetagem. A deficiência tem levado à liberação de catracas, com prejuízo de R$ 30 mil por mês.

De acordo com a autarquia, as áreas técnicas estudam como viabilizar a ampliação. O Metrô funciona entre 6h e 23h30 de segunda a sábado e 7h e 19h aos domingos e feriados. A média é de 140 mil passageiros por dia. O sistema tem 42 quilômetros de extensão e liga Ceilândia e Samambaia ao Plano Piloto.

A estação com maior fluxo é a da rodoviária, por onde passam 20 mil pessoas por dia. O preço cobrado pela passagem é de R$ 3 (R$ 2 aos finais de semana e feriados).

Linhas e estações do Metrô do Distrito Federal (Foto: Metrô-DF/Reprodução)
Linhas e estações do Metrô do Distrito Federal (Foto: Metrô-DF/Reprodução)

Mais servidores

A direção do Metrô solicitou ao GDF autorização para convocar 80 operadores aprovados no último concurso da empresa sob o argumento de que a autarquia vive uma excepcionalidade já que, por falta de servidores, precisa frequentemente liberar o acesso gratuito de passageiros. O prejuízo estimado com as “catracas livres” é de até R$ 30 mil por mês.

O Comitê de Governança do DF – que reúne as secretarias de Planejamento, Fazenda e Gestão Administrativa, além da Casa Civil e da Procuradoria do DF e monitora gastos da administração – disse entender o problema do Metrô e afirmou estar avaliando soluções. A organização declarou ainda que o Executivo está impedido de fazer novas contratações até o final de maio, por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Os operadores metroviários são responsáveis por todos os serviços dentro da estação, incluindo a venda das passagens, o auxílio a pessoas com deficiência, o monitoramento de câmeras e a prestação de informações. Por causa do baixo número de servidores, eles geralmente trabalham em dupla. A última seleção para o cargo ocorreu em 2013, e 420 pessoas aprovadas esperam desde então serem chamados pelo Metrô.

Fonte: G1.com

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