Biblioteca do Congresso

Interior da Biblioteca do Congresso em Washington DC
Interior da Biblioteca do Congresso em Washington DC

A Biblioteca do Congresso foi inaugurada em 24 de abril de 1800, quando o presidente norte-americano John Adams assinou um Ato do Congresso transferindo a sede de governo nacional da Filadélfia para a nova capital federal, Washington.

A biblioteca original foi hospedada no novo Capitólio até agosto de 1814, quando as tropas invasoras britânicas atearam fogo no prédio do Capitólio, destruindo o conteúdo da pequena biblioteca, que continha então apenas três mil volumes.

Dentro de um mês, o ex-presidente Thomas Jefferson ofereceu sua biblioteca pessoal como reposição. Jefferson tinha gasto 50 anos acumulando livros “armazenando tudo que fosse relacionado aos Estados Unidos, e realmente tudo que fosse raro e valioso em cada ciência”. Sua biblioteca foi considerada uma das melhores dos Estados Unidos.

Angelica Ferrer em uma das mais grandes bibliotecas do mundo
Angelica Ferrer em uma das mais grandes bibliotecas do mundo

Jefferson, que estava pesadamente endividado, procurou usar o lucro com a venda dos livros para quitar suas dívidas com os credores.

Ele antecipou a discussão sobre o universo da sua coleção, que incluía livros em línguas estrangeiras e volumes de filosofia, ciência, literatura e outros tópicos que não eram normalmente vistos em uma biblioteca legislativa.

Ele escreveu: “Eu ignoro que haja em meu acervo qualquer ramo da ciência que o congresso deveria excluir da sua coleção; não existe, de fato, nenhum assunto que um membro do Congresso não tenha oportunidade de utilizar.”

Em janeiro de 1815, o Congresso aceitou a oferta de Jefferson destinando 23.950 dólares em troca de seus 6.487 livros. O conceito Jeffersoniano de universalidade, a crença de que todos os assuntos são importantes para a biblioteca legislativa dos Estados Unidos. É a filosofia e a lógica por trás das políticas de coleção da biblioteca do Congresso nos dias atuais.

O Anjo da parede feito de mosaico com um papilo escrito em Latin no final Omnia mea mecum porto
O Anjo da parede feito de mosaico com um papilo escrito em Latin no final Omnia mea mecum porto

Em dezembro de 1851, houve um incêndio na biblioteca do Congresso. O fogo destruiu 35 mil livros, um retrato original de Cristóvão Colombo, retratos dos cinco primeiros presidentes dos Estados Unidos pintados por Gilbert Stuart e estátuas de George Washington, Thomas Jefferson e do Marquês de Lafayette.

A biblioteca possuía, em 2009, mais de 32 milhões de livros catalogados, mais de 63 milhões de manuscritos, 3 milhões de gravações de áudio, mais de 5 milhões de mapas, 16 milhões de microformas e a maior coleção de livros raros da América do Norte, incluindo uma das quatro cópias restantes da Bíblia de Gutenberg em papel velino.

A biblioteca é aberta ao público em geral para pesquisa acadêmica e turistas também podem visitá-la. Mas somente os portadores do “cartão de identificação do leitor” podem entrar nas salas de leitura e ter acesso à coleção.

Angelica Ferrer e o Neo clásico
Angelica Ferrer e o Neo clásico

No entanto, apenas membros do Congresso, juízes da Suprema Corte de Justiça, seus empregados, empregados da Biblioteca do Congresso e alguns outros oficiais do governo podem realmente fazer um exame minucioso dos livros.

Biblioteca do Congresso é a biblioteca de pesquisa do Congresso dos Estados Unidos, sendo de fato a biblioteca nacional dos Estados Unidos e a instituição cultural mais antiga daquele país.

Localizada em três edifícios na capital dos Estados Unidos, Washington, D.C., a Biblioteca do Congresso possui mais de 155 milhões de itens, incluindo materiais disponíveis em 470 idiomas, configurando a maior biblioteca do mundo em espaço de armazenagem e número de livros.

Texto e Foto: Angelica Ferrer

Site: http://www.angelicaferrer.com
Instagram: http://instagram.com/ferrerangelica

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