Ilha deserta paradisíaca nas Maldivas está à venda por R$ 33 milhões

Ilha n Maldiva - Guia BSB.netIlha deserta paradisíaca nas Maldivas está à venda por R$ 33 milhões

Lugar tem praia de areia branca com palmeiras e mar azul turquesa.
Comprador ganha o direito de construir resort de luxo.

Quem quiser ter uma ilha paradisíaca para chamar de sua, tem uma chance de realizar o desejo — desde que tenha condições de pagar uma boa grana por isso. Uma ilha deserta nas Maldivas foi colocada à venda por US$ 14 milhões. São cerca de R$ 33 milhões, quase o valor do prêmio acumulado da Mega-Sena desta semana.

Com 14 hectares, Orivaru é uma das 71 ilhas que formam o atol de Noonu, ao norte da capital das Maldivas, Malé. Só 13 delas são habitadas – a mais próxima, a 5 km de lá, abriga um hotel de luxo do grupo Hilton.

Segundo o site Debutesq, responsável pela venda, trata-se de um “paraíso tropical” com “paisagem natural coberta de palmeiras, vegetação rica e vida selvagem”. As fotos do anúncio mostram um cenário típico de sonhos: mar azul turquesa, areia branca, um hidroavião pousando na água transparente.

O comprador ganha uma permissão do governo das Maldivas para construir um resort e spa de luxo no local, com quase 100 quartos e construções que adentram na água.

O anúncio também aborda as preocupações do governo com as mudanças climáticas, já que as Maldivas estão na lista de países que mais sofreriam com o aumento do nível do mar. Segundo os vendedores, o governo está trabalhando em projetos ambientais para minimizar os riscos.

História

A história antiga das Maldivas é obscura. Segundo a lenda maldívia, um príncipe cingalês chamado Koimale encalhou com sua esposa, filha do rei do Sri Lanka. Em uma lagoa das Maldivas e dominou a região como o primeiro sultão. Com o passar dos séculos, as ilhas foram visitadas por marinheiros dos países do Mar Arábico e dos litorais do Oceano Índico, que deixaram a sua marca. Os piratas de MPLA, procedentes da costa do Malabar, atualmente o Estado Indiano de Kerala, arrasaram as ilhas.

No século XVI, entre 1558 e 1573, os portugueses estabeleceram uma pequena feitoria nas Maldivas, que administraram a partir da colônia principal portuguesa de Goa. Por quinze anos dominaram as ilhas, mas a actuação do feitor foi muito impopular. Quinze anos passados um líder local chamado Muhammad Thakurufaanu Al-Azam e seu irmão organizaram uma revolta popular e expulsaram os portugueses das Maldivas. Este acontecimento ainda hoje é celebrado como dia nacional das Maldivas e num pequeno museu e memorial em honra do herói nacional e depois Sultão Muhammad Thakurufaanu Al-Azam na sua ilha natal Utheemu no sul do atol Thiladhummathi.

O país foi governado como um sultanato islâmico independente na maior parte de sua história entre 1153 e 1968. Foi um protetorado britânico desde 1887 até 25 de julho de 1965. Em 1953, por um breve período, implantou-se uma república mas o sultanato se restabeleceu. Os maldívios seguiam o budismo antes de se converterem ao islamismo, conversão esta explicada em uma controvertida história mitológica acerca de um demônio chamado Rannamaari. A independência do Reino Unido foi obtida em 1965, seguindo o sultanato por três anos mais. Em 11 de novembro de 1968 foi abolido e substituído por uma república.

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