DFTrans continua sem funcionar

Por greve e falha no sistema, postos do DFTrans continuam sem funcionar

Sistema do SBA está fora do ar devido a problema na atualização, diz órgão.
Terceirizados entraram em greve nesta terça por 13º salário atrasado.

Os cinco principais postos do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA) do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) continuam sem funcionar nesta quarta-feira (7). Além da greve dos terceirizados do órgão, iniciada nesta terça-feira (6), o DFTrans informou que o sistema está fora do ar devido a problemas técnicos.

DFTrans
DFTrans Faixa colocada por terceirizados em frente ao posto do SBA do Conic (Foto: Isabella Calzolari)

 

Quatro postos do SBA estão fechados por conta da paralisação: no Conic, na Galeria dos Estados, em Sobradinho e em Taguatinga. O posto do Gama é o único que permanece aberto, com efetivo mínimo, mas com o sistema fora do ar, também não está prestando atendimento.

Segundo o DFTrans, a atualização da plataforma do SBA estava programada para esta terça, mas uma falha ocorreu durante o procedimento. De acordo com o órgão, a previsão é que o sistema volte a funcionar ainda nesta quarta-feira. Com a paralisação dos terceirizados, no entanto, somente o posto do Gama deve ficar de portas abertas para atender aos usuários.

Paralisação

Funcionários que atendem nos postos do SBA paralisaram as atividades na manhã desta terça. O grupo afirma que não recebeu os 13º salários e o vale-transporte que deveriam ter sido depositados no dia 18 do mês passado.

Os trabalhadores afirmam que só vão retornar ao serviço quando os benefícios estiverem em dia. O Sindiserviços, sindicato que representa os terceirizados, afirmou que já havia entregado uma notificação para o órgão afirmando que se não fossem pagos, iriam paralisar as atividades.
O DFTrans informou que tem uma fatura em aberto com a empresa e outra a vencer no dia 8 deste mês, mas afirmou que a companhia deve, durante 90 dias após a data de vencimento do pagamento, arcar com os custos com recursos próprios.

Há quatro meses tentando pegar a segunda via do cartão, a operadora de caixa Patrícia Freitas, de 26 anos, diz que foi surpreendida com a greve. “Estou tirando dinheiro do próprio bolso e pegando emprestado com vizinhos e amigos para ir trabalhar”, afirmou. “Sempre que venho, falam que o sistema está fora do ar. Agora é a greve. É difícil “.

Fonte: G1.globo.com

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