A vacina, conhecida como Qdenga, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. Já está disponível em clínicas privadas e foi incorporada ao SUS, pelo Ministério da Saúde, em dezembro de 2023.
Conforme o site do Ministério da Saúde, chegou ao Brasil em 20 de janeiro de 2024 a primeira remessa com cerca de 750 mil doses da vacina que será disponibilizada pelo SUS. A lista dos municípios e a estratégia de vacinação serão informadas pelo Ministério da Saúde nos próximos dias.
A previsão é que as primeiras doses sejam aplicadas em fevereiro.
Quem já teve dengue pode tomar a vacina?
Sim, a vacina é ainda mais benéfica. Porém, lembramos que a vacina não é indicada para gestantes, lactantes, pessoas com alergia a componentes da vacina, ou com imunossupressão, pois é uma vacina de vírus vivo atenuado. Consulte um médico antes de decidir se vacinar.
Qual é a faixa etária para tomar a vacina?
Pelo SUS, as vacinas serão destinadas a regiões de saúde com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas nos últimos meses.
O público-alvo, em 2024, serão crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Anvisa.
Quantas doses são necessárias?
O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.
Quem não pode tomar a vacina?
A dose é contraindicada nos seguintes casos:
- Alergia aos princípios ativos ou a qualquer um dos outros componentes da vacina;
- Sistema imunológico (defesas naturais do corpo) comprometido ou infecção por HIV;
- Uso de medicamento que afeta o sistema imunológico (tais como corticosteroides em doses altas ou quimioterapia);
- Mulheres grávidas;
- Mulheres durante a amamentação.
Precisa de prescrição médica para a vacina da dengue?
Segundo a bula, a vacina deve ser vendida apenas mediante prescrição médica.
Fontes: Gov.br / Ministério da Saúde / O Globo / CNN Brasil / Unimed Nacional