Caixa volta a elevar juros de financiamentos imobiliários

Visitantes do Feirão Caixa da Casa Própria: a Caixa detém quase 70% do crédito imobiliário no país - Foto: Valter Campanato/Abr
Visitantes do Feirão Caixa da Casa Própria: a Caixa detém quase 70% do crédito imobiliário no país – Foto: Valter Campanato/Abr

Depois de três meses da última elevação, a Caixa Econômica Federal voltou a subir as taxas de juros das operações para financiamento de imóveis residenciais contratadas com recursos da poupança.

As novas taxas passam a ser aplicadas somente aos imóveis financiados a partir do dia 13 de abril, última segunda-feira.

Oficialmente, a Caixa informou nesta quinta-feira, 16, que está elevando as taxas por causa do aumento da taxa básica de juros, a Selic.

A última vez que o banco estatal tinha subido os juros do crédito habitacional foi em janeiro, após congelamento que durou todo o ano de 2014.

De acordo com a Caixa, o reajuste dessa vez foi de 0,3 ponto porcentual em todas as formas de relacionamento com o banco.

Nos financiamentos feitos pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH), a taxa balcão – para clientes sem relacionamento com o banco – subiu de 9,15% para 9,45% ao ano.

Para quem já tem relacionamento com o banco (correntistas, por exemplo), os juros subiram de 9% para 9,3% ao ano.

Os clientes que recebem salário pelo banco vão pagar taxa de 9% ao ano, ante 8,7% definida em janeiro.

Essa é a mesma taxa que os servidores públicos que são correntistas do banco passam a pagar. Para os servidores públicos que além de correntistas também recebem pela instituição, a Caixa cobra juros de 8,8% nos financiamentos desde segunda-feira, ante 8,5% de janeiro.

Segundo a Caixa, as taxas dos financiamentos contratados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que incluem os do programa “Minha Casa, Minha Vida”, não sofrerão reajuste.

A Caixa detém quase 70% do crédito imobiliário no país e a mudança na taxa de juros praticada pela instituição tem impacto nos juros dos demais bancos e no ritmo de atividade da construção civil.

Fonte: Exame

Comentários no Facebook