
A Embaixada da República Tcheca, a Embaixada da Áustria e a Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal apresentam Concerto Tcheco-Austríaco da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro sob a regência do Maestro Cláudio Cohen, com Jitka Hosprová, República Tcheca, viola, e Octeto de Brasília.
Solistas
Jitka Hosprová viola
A primeira solista de viola tcheca de fama mundial. Formada pela Academia de Artes Musicais em Praga, com especialização em viola sob a orientação de Jan Peruška e do lendário violista italiano, Luigi A. Biancchi.
Como solista, tem colaborado com inúmeros grupos internacionais como a Orquestra da Rádio de Viena, Orquestra Lorain, Filarmónica da Bélgica, Camerata Chilena, Filarmônica Nacional Tcheca, Orquestra Sinfônica de Praga e Orquestra de Câmara Francesa.
Se apresenta nos principais festivais de música clássica, como Presenses da França, Rheingau Sommer Kulturtage em Dresden, Carthagemusic Autumn, Primavera de Praga, Outono da Morávia, Litomyšl de Smetana.
Como solista já estreou nos palcos de Londres, Viena, Paris, Estocolmo, Roma, Santiago de Chile, Washington, Nova York ou Praga.
Se apresenta em concertos com os principais quartetos de cordas tchecos. É uma dos fundadores do trio Bohemia Luxemburgo com a harpista K. Englichová e o flautista C. Jans de Luxemburgo. Em suas apresentações utiliza um instrumento italiano de 1856 de Andrea Postacchini e um modelo tcheco Amati 1615, feito em 2010 por Peter Zdražil.

Octeto de Brasilia
Octeto de Brasilia é formado por Kathia Pinheiro e Drime Ribeiro, violinos; Marcos Cohen, clarineta; Radan Slivensky, fagote; Ellyas Lucas, trompa; Márcio da Costa, viola de orquestra; Norma Lilian, violoncelo; Alejandro Orellana, contrabaixo; artistas de alto padrão de desempenho internacional junto a orquestras, recitais solo e diversas formações camerísticas.
Compositores apresentados
Franz Schubert (1797-1828) foi um compositor austríaco do fim da era clássica. Escreveu cerca de seiscentas canções, bem como óperas, sinfonias, incluindo a “Sinfonia Incompleta”, sonatas entre outros trabalhos.
Morreu aos 31 anos e não teve reconhecimento público. Hoje, o seu estilo considerado por muitos como imaginativo, lírico e melódico, fá-lo ser considerado um dos maiores compositores do século XIX, marcando a passagem do estilo clássico para o romântico.
O Octeto foi comissionado a Schubert pelo renomado clarinetista Franz Troyer, e é inspirado no septeto de Beethoven. Escrito em 1824, a obra foi tocada pela primeira vez na casa do Arquiduque Rodolfo, filho do Imperador Leopoldo II. A obra, extremamente difícil de tocar, é quase uma sinfonia.
Gustav Mahler (1860-1911) é considerado um dos maiores compositores e exímio maestro.
De família judia de língua alemã nasceu e recebeu a sua formação musical na Boêmia (hoje a República Tcheca), a maior parte da sua vida viveu e trabalhou no exterior, faleceu em Viena.
O próprio Mahler lembraria essa condição: “Sou três vezes apátrida! Como natural da Boêmia, na Áustria; como austríaco, na Alemanha; como judeu, no mundo inteiro.
Em toda parte um intruso, em nenhum lugar desejado!” Mahler teve uma infância difícil e isso se reflete na sua obra onde morte e tragédia estão presentes. Contudo, Adagietto da Sinfonia n.º 5 representa uma bela passagem de sua obra.
Karl Stamitz ou Karel Stamic (1745-1801) foi violista e compositor tcheco que grande parte da sua vida produziu no exterior. Era filho de renomado compositor Jan Václav Stamic e irmão de Antonín Stamic, ambos também compositores.
Escreveu sinfonias, e concertos para clarinete, violoncelo, flauta, fagote, trompa, violino ou viola, e diferentes combinações de alguns desses instrumentos. Algumas dessas obras, particularmente o Concerto para viola e orquestra, são especialmente admirados.
Astor Pantaleón Piazzolla (1921-1992) foi um bandoneonista e compositor argentino filho dos imigrantes italianos. Compositor de tango mais importante da segunda metade do século XX. Escreveu Le Grand Tango em 1982 dedicando a obra ao violoncelista russo, Mstislav Rostropovich.
Bedřich Smetana (1824-1884) é considerado o fundador da escola musical tcheca. A maior parte da obra de Smetana é composta por peças de temática folclórica e nacionalista.
A sua obra mais famosa o Moldava (em tcheco Vltava) fala sobre o rio que passa por Praga e faz parte do poema sinfônico Minha Pátria (Má Vlast). Smetana foi conhecido também como compositor de óperas. Juntamente com L. van Beethoven e Fauré foi um dos compositores que escreveram sua música em total surdez.

Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro
Fundada em 1979 pelo compositor Cláudio Santoro a Orquestra Sinfônica do TNCS é uma das principais instituições do gênero no Brasil.
Em sua trajetória realizou milhares de concertos, temporadas de ópera e balé, acompanhou importantes artistas nacionais e internacionais, realizou turnês e gravações.
Tem atuado em concertos sociais, educacionais, festivais de ópera, concertos da temporada, concertos nas cidades e ao ar livre, em uma ampla atuação nos diversos segmentos da sociedade.
Entre os maestros que entraram na história do conjunto podemos destacar as atuações do João Carlos Martins, Isaac Karabitchewsky, Eleazar de Carvalho, Claudio Cruz, Antonello Allemandi, Eugene Kohn entre outros.
Desde 2011 como maestro da Orquestra Sinfônica TNCS atua o Maestro Cláudio Cohen.
Programação
Franz Schubert – O Octeto – Octeto de Brasília
Gustav Mahler – Adagietto da Sinfonia n.º 5
Karl Stamitz – Concerto pra Viola e Orquestra solista Jitka Hosprová, viola
Astor Piazzolla – Le Grand Tango solista Jitka Hosprová
Bedřich Smetana – O Moldávia (Vltava)
Serviço:
Concerto Tcheco-Austríaco da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro sob a regência do Maestro Cláudio Cohen, com Jitka Hosprová, República Tcheca, viola, e Octeto de Brasília
Local: Santuário Dom Bosco (Quadra 702, Asa Sul – Brasília-DF)
Data: 12 de maio
Horário: 19h30min
Entrada gratuita. Classificação livre.
Fonte: Embaixada da República Tcheca e Embaixada da Áustria