Greve por equiparação salarial deixa três regiões do DF sem micro-ônibus

micro - ceilândia550 veículos deixam de rodar em Santa Maria, Ceilândia e Brazlândia.

Funcionários de duas empresas de micro-ônibus que rodam em três regiões administrativas do Distrito Federal decidiram cruzar os braços na manhã desta quinta-feira (13) para pedir equiparação salarial com os motoristas das operadoras de ônibus convencionais. De acordo com o sindicato da categoria, cerca de 550 veículos deixaram de prestar serviço a moradores de Santa Maria, Ceilândia e Brazlândia ficou prejudicado.

Por telefone, o coordenador operacional da Alternativa, Marcos Vinícius Queiroz, disse que a empresa discute a questão com o GDF. “É uma situação um pouco mais complexa do que a das bacias [de ônibus]. Espero que até o final da semana essa situação esteja resolvida”, afirmou. O G1 também procurou os representantes da Cootarde. O diretor institucional desligou o telefone após a reportagem se identificar.

O salário inicial de um motorista das empresas convencionais de ônibus é de R$ 1,6 mil. Eles também recebem tíquete-alimentação e cesta básica. A remuneração dos condutores de micro-ônibus é equivalente ao dos cobradores. O piso para eles é de R$ 840.

Plano de saúde
Motoristas e cobradores que trabalham em São Sebastião e Paranoá pararam por três horas na manhã de terça para cobrar o pagamento do plano de saúde. A categoria afirmou que o benefício estava atrasado desde janeiro.
A Viação Pioneira se reuniu com o grupo para discutir o assunto, e o encontro terminou sem acordo. De acordo com o DFTrans, 70 mil usuários das duas regiões foram prejudicados com a greve.

Fonte: globo.com

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