Deus existe, ou é apenas o produto da imaginação humana?
Eu diria que nestes escritos semanais, vamos analisar e tentar entender esta questão, eu poderia dizer que na verdade não vamos discutir nada, porque não há nada para ser discutido. Quando o homem trata de falar sobre Deus é como se os cego pudesse descrever as cores, os cegos não podem dizer nada a respeito, porque eles não tem dados sobre cores, eles podem afirmar ou negar o que vem à mente, mas toda semelhança com a realidade será pura coincidência.
Não há nenhum argumento que atesta a existência de um Deus, assim como não há qualquer argumento para nega-lo, sendo assim eu posso dizer que cada um é livre para pensar o quer sobre Deus!
Eu não vou dar a minha opinião sobre o assunto, somente acrescentar dados ao tema, por isso vou tentar fazer uma abordagem logica de conclusões já existentes, e a máquina de concluir e pensar está acima de seus ombros: a sua cabeça. Vou dar-lhes informações, porque somente com muita leitura, conhecimentos e informação, você vai ser capaz de concluir resultados. É o mais importante seria que você não tivesse medo de concluir questões contrárias à opinião geral, ate porque a opinião geral e o senso comum varia de cultura e costumes, países e informação, então: Onde está a verdade? Esse é o seu desafio, encontrar, embaralhar os dados e tirar suas próprias conclusões, não tenha medo de ser diferente, e como disse Eric Fromm, não tenha medo de ser livre!
Portanto, nestes escritos semanais, eu vou fornecer dados e esperar que você tenha indagações, é que os dados que você tenham em seu cérebro sejam capazes de concluir questões com mais logica os seus argumentos.
Ao longo da história da humanidade, o homem sempre acreditou em Deus, é muito raro encontrar algum povo ateu, é como se a figura de Deus estivesse gravadas em nossa existência, é como se a existência de Deus fosse unida ao do ser humano.
Esta poderia ser uma explicação de que Deus existe, todas as pessoas acreditam nele, de uma forma ou de outra, está inato na natureza humana, como vai ser mentira uma coisa que está totalmente generalizada na humanidade!
“Desinformação”
Muitas coisas que todo mundo acreditava era uma mentira. Uma mentira não, somente falta de informação! por exemplo, nos tempos antigos, alegou-se que a Terra era plana e terminava na Hispânia, exatamente Finisterre (que significa fim da terra) e em todo o Império Romano ninguém tinha nenhuma dúvida sobre isso! O cristianismo acreditou no diabo por séculos, e agora duvida seriamente sobre sua existência. A Terra era o centro do universo e isso era uma verdade generalizada e indiscutível até que se provou o contrário. Com isso eu quero dizer que o fato de que uma coisa seja geral não significa que ela é verdadeira.
Mas há outras explicações para a crença generalizada de um Deus, Se Deus não existe, a natureza humana iria inventa-lo, pois ela tem necessidade vital para isso, por quê? por diferentes razões, considere as duas mais importantes:
Primeiro: Ao longo da escala animal, há um instinto de sobrevivência, escrita em nossos genes, sem ele, a morte seria tão generalizada que extinguiria qualquer espécie, por isso os animais tem medos, uns tem medo de altura, cair supõem um perigo, outros tem medo de predadores, escuridão, água, etc … mas se passa o perigo, acaba o medo, se um gato eu o jogo para fora da janela, ele se agarra no meu braço com as unhas e apavorado, mas eu duvido que quando ele está tranqüilo no quarto ele pense no fim da sua existência.
Os seres humanos, com o cérebro altamente desenvolvido, sabemos que vamos morrer, mas não pensamos nisso momentaneamente, somos conscientes do nosso envelhecimento inevitável e depois a morte. E por saber que não somos eternos, isso nos aterroriza, consciente ou inconscientemente, nós nos recusamos a aceitar o fim de nossa existência, por isso queremos perpetuar após a morte, nos apegamos à ideia de que após a morte continuamos a existir . E para isso precisamos de uma alma imortal e um Deus que a leva para a eternidade, como mencionado, quase todas as culturas humanas acreditavam em um Deus, um Deus que nos permite perpetuar após a morte e não existe uma religião no presente ou no passado que não justifica o nosso perpétuo eterno, todas nos oferece uma vida após a morte.
Portanto, se Deus não existe, o homem o teria inventado, é o instinto de conservação animal, de uma inteligência altamente desenvolvida. Mas a pergunta fica no ar: Deus realmente existe ou é apenas o fruto da nossa necessidade de perpetuar e não saber aceitar a morte?
Outro argumento que nos faz ser fiel, desde os primórdios da humanidade, o homem tenta explicar a natureza, entender o mundo, inicialmente tinha muitas coisas incompreensíveis, relâmpagos, chuva, terremotos etc. O homem não tinha explicação e explicava tudo da mesma forma, Deus o fez, e isso era uma prova de sua existência e poder. Mas a medida que a ciência foi se desenvolvendo, ela pode explicar todas essas coisas, e a ideia de uma intervenção divina transformou-se em ultrapassada.
Ciência Atual
Como as coisas estão hoje em dia? O que explica a ciência hoje? Bem, gostemos ou não, a “abordagem atual é a seguinte:
Há um princípio do universo, o Big Bang, que não se sabe como começou, mas já a partir de ai (depois do Big Bang) tudo tem explicação científica de como surgiu, o que é a vida , como ela apareceu, como a terra se formou etc … tudo é explicado e o processo geral é claro.
A existência de Deus não é de todo óbvio, e quanto mais as coisas são explicadas, menos é a necessidade de Deus para compreender o mundo. É claro que a questão: Como começou o Big Bang, está sem resposta, mas responder dizendo que quem fez é um indivíduo onipotente e que tem o poder de criar tudo, é muito parecido com a resposta de observar o relâmpago e dizer, Deus o joga com seu poderoso braço..e já temos uma resposta. Para a origem do Big Bang há outras explicações possíveis, além de um ser que pode fazer tudo, e criou tudo do nada
Escrito por: Angelica Ferrer
Orientada por: Luis Fernando Valdivia Sanchez,
PHD em biologia Luis fernando trabalhou durante anos na Universidade de Salamanca na Espanha e dedicou os últimos anos de seu trabalho a carreira diplomática.