Outubro, mês do combate à obesidade

Outubro, mês do combate à obesidade - Foto: Tokio Marine
Outubro, mês do combate à obesidade – Foto: Tokio Marine

Considerada uma epidemia moderna ela vem acompanhada de diversas doenças graves; saiba como prevenir e combater

O Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, 11 de outubro, foi criado com o objetivo de alertar para esta doença que hoje é considerada, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a segunda causa de morte passível de prevenção, atrás apenas do tabagismo.

O problema alcança proporções epidêmicas em nosso país: ainda de acordo com a OMS, 40% da população brasileira é atingida pelo excesso de peso, e cerca de 700 milhões de pessoas são consideradas obesas.

Enfrentamos uma crise de obesidade tanto entre adultos como entre crianças. A obesidade triplicou também entre os adolescentes desde a década de 90.

Mas se este é um fenômeno relativamente recente, o que mudou?

Muita coisa. Enquanto os nossos antepassados cultivavam os próprios alimentos e qualquer excesso era armazenado pelo organismo para períodos de escassez, o mundo de hoje gira em torno da ideia de conveniência.

Podemos escolher o que consumir no supermercado e nas lojas de fast-foods, inclusive alimentos industrializados, pesados e gordurosos. Também paramos de suar: já não fazemos, como antigamente, tarefas domésticas e trabalhos braçais sem ajuda de aparelhos. Ou seja, nos tornamos sedentários.

Mas a obesidade também pode ser desencadeada por outros fatores que não só os comportamentais, como os genéticos, ambientais e psicológicos.

Como ela está fortemente associada às chamadas comorbidades (o desenvolvimento de doenças cardiovasculares como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca; diabetes tipo 2; problemas respiratórios; infertilidade e incontinência urinária, entre outras), é muito importante procurar ajuda de um profissional, que vai detectar a sua origem e indicar o tratamento adequado.

Boas práticas

A data foi criada para difundir as boas práticas na sua prevenção: estimular a atividade física e incentivar a adoção de hábitos alimentares saudáveis. Isso inclui:

  • Focar na qualidade de vida, reduzindo o consumo de alimentos ricos em gorduras, açúcares e sal. Vamos lembrar que a alimentação brasileira é uma das mais ricas e variadas do mundo e não vale a pena substituir a nossa tradicional comida caseira por alimentos industrializados.
  • Opte por alimentos nutritivos. Eles às vezes não são os mais baratos, mas pense no custo-benefício para emagrecer e cuidar da saúde.
  • Praticar atividade física, mesmo que moderada, é uma das principais armas contra a obesidade.
  • Se o problema for com seu filho, procure ajuda. Muitas vezes os pais não querem reconhecer o problema, prejudicando a sua prevenção e tratamento.

Obs: Obesidade não tem nada a ver com incapacidade produtiva ou intelectual do indivíduo. Além disso lutar contra a doença pode ser bem difícil, às vezes mesmo com grandes esforços; portanto agressões ou “piadas” ofensivas, além de preconceituosas, são improdutivas.

Cirurgia bariátrica:

Esta cirurgia é indicada nos casos em que o IMC é maior que 40 kg/m2 ou já há a presença de doenças graves; ou ainda não houve perda de peso mesmo com acompanhamento médico e nutricional comprovado.

É uma cirurgia bastante invasiva com um pós-operatório bem complexo, que impõe mudanças para toda a vida e portanto é imprescindível o acompanhamento médico, nutricional e psicológico.

Sugestão de Box: IMC

Para diagnosticar a obesidade o parâmetro usado para adultos é o Índice de Massa Corporal (IMC) = Peso dividido pela altura ao quadrado. Pessoas com IMC superior a 30 são consideradas obesas, enquanto aquelas com 25 a 29,9 sofrem com sobrepeso.

Peso/ altura x altura

Fonte: Tokio Marine Vida Saudável

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